GRANDES
PERSONAGENS DA NOSSA QUÍMICA
Aldeido Fenol(*1920 +1974)
Filho
bastardo da ligação covalente de um gás nobre
e uma substância pura, que não soube usar a tabelinha
periódica. Aldeido Fenol ficou conhecido por seu temperamento
explosivo, já que costumava provocar reações
eletrolíticas sempre que alguns maus elementos, ou metais
da pesada, como o trio Bismuto(Bi), Irídio(Ir) e Tálio(Ti),
discordavam dele.
Empresário
de sucesso, era conhecido como o "rei da segunda via"
por causa da enorme quantidade de complexos de carbono que vendia
em escritórios e repartições. Mas com o advento
da xerox, Aldeido foi à bancarrota e conheceu a miséria.
Em
situação deplorável, teve que se sujeitar
a tudo, tendo, inclusive, entregado seu anel benzênico a
diversos elementos, como os famigerados Paládio(Pd), Molibdênio(Mo)
e Cádmio(Cd), que não dispensaram a oportunidade
de meter-lhe o Ferro(Fe). Comenta-se que até o Titânio
Arnaldo Antunes e o eterno craque rubro-negro Zinco estiveram
naquele Cu(Cobre). O contato com metais de transição,
que jamais desejaram uma ligação estável,
fizeram de nosso saudoso Fenol, uma figura insípida, inodora
e incolor. Aldeido vivia na maior água.
No
início dos anos 70, enveredou pelo caminho das drogas,
cheirando polímeros e fazendo uso de um acido de alto teor
PH que tirava todos os seus neutrons de órbita. Desempregado,
nas CNTP vivia em estado sólido, mas mesmo duro, Aldeído
não conseguia abandonar o vício, queimando suas
parcas economias ao vender as suas últimas propriedades
químicas.
Numa
triste tarde de outubro, Aldeido foi preso e levado para uma cadeia
molecular de segurança máxima. Lá recebeu
a pressão de um vapor, que havia lhe adiantado uns compostos
orgânicos. Depois de uma acalorada (+ ou- 360 Fahreinheit)
discussão, o marginal partiu para a violência e,
usando sua massa molecular, trucidou o pobre Aldeido Fenol, que
não teve tempo nem para uma simples reação
iônica.
(fonte:
http://www.cros.hpg.com.br/humor/quimica.htm)
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