Transgenia
do sagú: uma
barreira a ser ultrapassada ou um salto para
trás?
Discute-se agora a liberação dos transgênicos para o seu plantio no
Brasil. A atual ministra do meio ambiente, Marina Silva, teria colocado
seu cargo à disposição caso o plantio de soja transgênica fosse liberado
no País. Realmente está instituída a discórdia no Governo Lula, mas a
hipocrisia daqueles que defendem a proibição da transgenia em território
nacional esqueceu que há muito tempo a população consome produtos
trangênicos e, pior, delicia-se com eles. Quem pode imaginar, por exemplo,
como ficaria uma festa junina sem o sagú? |
Sim, pois as sementes de sagú
(Bolinas Bollium-Bollium), que são utilizadas hoje em junto do vinho
quente para fazer o tradicional doce brasileiro, são há muito tempo de
natureza trangênica.
Segundo o doutor em genética
da Universidade de
Santa Maria, RS, Dr. Edson Papadopolis, "o aspecto branco é o
que
caracteriza principalmente a semente de sagú transgênica.".
Diz também que
"
nossos antepassados consumiam a semente de sagú não
modificada e sofriam
de
escorbuto.". Estudos feitos na própria Universidade
de Santa Maria
mostraram que a semente de sagú, após ter sofrido
o processo de transgenia
que resultou numa espécie sem o agente causador do escorbuto,
mostrou-se muito mais fértil, tornando seu plantio um
dos mais fáceis de se
cultivar. "Virou quase erva-daninha", diverte-se Dr
Edson, "é deixar cair
em qualquer frestinha da lage e em uma semana lá está a
plantinha
aparecendo.", conclui.
A Monsanto
já produz sagú há 20 anos, e
tem nesse cultivo sua principal
fonte de renda.
fonte: www.transgeniatoday.org/saguseeds.htm
OBS: Este
texto não é verdadeiro.
Foi escrito por Fábio Emerim, editor do Mulatas de Jesus
Cristo (zine)
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